Melhorar os rendimentos dos horticultores(as) e transformadores(as) de Brazzaville através do desenvolvimento de cadeias agrícolas e agroalimentares sustentáveis e do fortalecimento de 2 associações congolesas.
Locais de intervenção
Nos arredores de Brazzaville, a produção hortícola envolve um grande número de famílias cuja subsistência depende desta atividade, enquanto as perspectivas de emprego na capital são poucas. O setor hortícola envolve mais de 5.000 produtores atualmente e tem um papel essencial no abastecimento da capital com legumes frescos e no desenvolvimento económico.
Portanto, os horticultores da cintura verde de Brazzaville devem enfrentar numerosos problemas: acesso aos insumos e meios de irrigação, insegurança financeira, dependência de insumos químicos caros, falta de conselhos agrícolas, rentabilidade insuficiente, etc.
A população horticultora é muito vulnerável sobre o plano económico. Além disso, o setor da transformação agroalimentar artesanal que valoriza os produtos agrícolas locais (frutas, cereais, etc.) está pouco desenvolvido. Enfim, a sociedade civil congolesa precisa reforçar suas competências, sua falta de recursos humanos e financeiros não a permite responder eficazmente a estas problemáticas.
O desafio é, portanto, reforçar as competências dos produtores e transformadores através de práticas mais produtivas, mais lucrativas e mais respeitosas como meio-ambiente, e facilitar a estruturação das cadeias hortícolas. O projeto visa igualmente reforçar as competências e associações congolesas.
Nossos compromissos
Contribuir para a melhoria das condições de vida das populações vulneráveis em torno de Brazzaville, e principalmente das mulheres.
Contribuir para o reforço da sociedade civil no setor agrícola e facilitar sua articulação em rede.
Contribuir com os esforços do Estado Congolês de desenvolvimento das cadeias hortícolas.
O projeto em ação
- Animar as formações teóricas e práticas para os horticultores (as), com experiências de inovações técnicas e organizacionais (Formação Agrícola Participativa).
- Organizar as trocas de experiências entre grupos de horticultores (as) de diferentes zonas e entre lideranças horticultoras.
- Apoiar a criação e o desenvolvimento de Atividades Geradoras de Renda (produção de insumos, etc…).
- Apoiar / Verificar a coleta e comercialização de legumes agroecológicos.
- Organizar formações teóricas e práticas destinadas às Unidades de Transformação Agroalimentar.
- Acompanhar os transformadores/as na criação e/ou desenvolvimento de suas microempresas.
- Organizar as formações técnicas e metodológicas para os parceiros locais.
- Sensibilizar os consumidores sobre o consumo local e a alimentação sustentável.
Reforço e valorização da cadeia agroalimentar do Liceu de Ensino Profissional Agrícola Amílcar Cabral. O Liceu de Ensino Profissional Agrícola Amílcar Cabral (LEPAAC) dispõe de uma especialização agroalimentar. A fim de a dinamizar e integrar mais alunos, as primeiras ações foram principalmente para a reabilitação de 2 laboratórios do LEPAAC, melhorando assim a prática para os alunos. O Ministério de Educação Técnica e da Formação Profissional e Emprego, solicitou um apoio para reforçar as competências do corpo docente do LEPAAC, ao mesmo tempo em que se pretende uma abertura do LEPAAC aos transformadores em atividade e propor formações «à escolha» para os produtores que pretendam se desenvolver ou desenvolver sua atividade.