Programa “FIP Ação”

Formação e Inserção Profissional
  • 36 meses2017-2020
  • Multipays

Facilitar sustentavelmente o acesso à formação e inserção profissional dos jovens vulneráveis por um trabalho implicando os atores locais (ONG, associações, líderes, …) as empresas e as autoridades públicas.  

Locais de intervenção

Brasil
  • Estado da paraíba
  • Estato da Ceára
Chade
  • Moundou
  • N'Djamena
  • Sarh
Guiné-Bissau
  • Bissau
Moçambique
  • Beira
  • Maputo
  • Pemba
Republica do Congo
  • Brazzaville

Em todo o mundo, 22% dos jovens não estão nem na escola, nem empregados, nem estão em formação. (IECD, 2019)

A formação profissional é um desafio importante por permitir à população a ser mais autónoma e sair da pobreza de maneira sustentável. Nos países em desenvolvimento, um grande número de jovens está à procura de emprego e um número significativo de setores luta para encontrar pessoal qualificado. Esta inadequação entre oferta e procura de trabalho põe em causa as formações profissionais não adaptadas às necessidades das empresas, muito teóricas ou sobre setores já sobrecarregados. Para permitir aos jovens alcançar todo seu potencial, ESSOR desenvolve percursos inovadores de Formação Humana e Profissional, que permitem aos jovens desenvolver suas competências pessoais e profissionais, e de se inserir socialmente e economicamente nas áreas adequadas com às necessidades do mercado de trabalho local.

Nossos compromissos

  • Melhorar a qualidade da formação e inserção dos jovens vulneráveis.

  • Reforçar as relações entre profissionais de formação e as empresas.

  • Reforçar as ligações entre as ONGs do Norte e do Sul.

O projeto em ação

  • Selecionar os setores mais adaptados ao nível de educação dos jovens e ao mercado de trabalho.
  • Identificar e selecionar os jovens em situação de grande vulnerabilidade socioeconómica.
  • Oferecer aos jovens os módulos de Formação Humana, para lhes permitir desenvolver o «saber-estar», as «competências humanas» procuradas pelos empregadores.
  • Implementar formações profissionais de 3 a 6 meses, alicerçadas sobre a prática, em função das oportunidades do mercado de trabalho local.
  • Acompanhar os jovens na sua inserção profissional: acompanhamento individual, apoio à procura de oportunidades de emprego, oficina de composição de CV, oficina de preparação às entrevistas, contatos com as empresas, elaboração de mapas das empresas e oportunidades de emprego nos bairros, …
  • Formar as equipes locais e os parceiros para assegurar a perenidade das atividades.
  • Animar os espaços de diálogo locais sobre a FIP com os atores públicos, privados e associativos do setor de Formação e Inserção Profissional.
A pepita !

ESSOR apostou na formação humana dos jovens ! Os centros de formação e os diretores de empresas estão convencidos que as competências técnicas não são suficientes para se integrar e florescer no mundo do trabalho. As competências «suaves» (comunicação, confiança em si, criatividade) são cada vez mais procuradas. ESSOR, em parceria com o programa MUVA, integrou então sessões de «Formação Humana» como parte do percurso de formação e de inserção, que têm por objetivo permitir aos jovens desenvolverem suas habilidades de saber-estar (relacional, capacidade de trabalhar em equipe, domínio de suas emoções, capacidade de se adaptar, …). Esta formação foi especificamente concebida para abordar as questões de género e desconstruir os estereótipos ligados ao mundo do trabalho: uma mulher pode se tornar eletricista e um homem pode ser cuidador infantil … Os jovens que seguiram estas formações adquiriram confiança neles mesmos, principalmente as mulheres, melhoraram verdadeiramente seus projetos profissionais, e estão mais à vontade nas suas relações interpessoais, o que favorece sua integração no mundo de trabalho.

Eu aprendi muito durante a formação humana, e hoje sou uma pessoa diferente. Durante o modulo de orientação profissional, fiquei um pouco confusa mas acabei por escolher a formação em construção civil. Alguns colegas diziam que era um curso para os homens e não para mulheres, mas eu decidi escolher o que eu tinha vontade de fazer. Hoje, estou em um estágio em uma empresa de construção e tenho a oportunidade de trabalhar com diversos profissionais que já têm muita experiência. Eu aprendo muitas coisas novas e eu acho que um dia poderei tornar-me chefe de obras.
Marcia Joaquim José 22 anos Beira, Moçambique

Alguns dados...

  • 1 644 jovens (48% de mulheres) alcançaram uma formação profissional.
  • 1 241 jovens (dos quais 69% de mulheres) seguiram um ciclo de Formação Humana.
  • 432 jovens formados em autoemprego.
  • 19 associações locais/ONG acompanhadas.
  • 11 Centros de Formação reforçados.

Ao nosso lado neste projeto

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