Programa “Acompanhamento e Consolidação da Transição Agroecológica”

Desenvolvimento agrícola
  • 36 mesesabril 2022-março 2025
  • Multipays

Contribuir para a transição agroecológica e para a melhoria das condições de vida dos produtores, consolidando as cadeias hortícolas sustentáveis dentro e ao redor das cidades.

Locais de intervenção

Guiné-Bissau
  • Bafatá
  • Bissau
Moçambique
  • Beira
  • Maputo
  • Nampula
Republica do Congo
  • Brazzaville
  • Dolisie

Na Guiné-Bissau, em Moçambique e na República do Congo, as zonas periurbanas das grandes cidades apresentam fortes potencialidades agrícolas entravadas por problemáticas comuns: insuficiência de formação e de meios; utilização excessiva e não controlada de produtos químicos prejudiciais ao ambiente e à segurança sanitária; dificuldades de acesso a factores de produção de qualidade; pressão fundiária; problemas de fertilidade; dificuldades de valorização e de acesso aos mercados dos produtos locais face aos produtos importados, etc…

O aumento da produtividade agrícola é, no entanto, uma das prioridades dos governos destes três países para atingir a auto-suficiência alimentar, ao mesmo tempo que as populações não cessam de crescer e que os efeitos das alterações climáticas têm um impacto negativo na agricultura e ameaçam a segurança alimentar. Face a estes desafios, o ESSOR e os seus parceiros propõem reforçar as competências e a resiliência dos produtores/entidades vulneráveis, através de práticas simultaneamente mais produtivas, mais lucrativas e mais respeitadoras do ambiente (promoção da agroecologia).

Este projeto multi-país constitui uma terceira fase de ações destinada a perpetuar as ações iniciadas na segunda fase, nomeadamente em matéria de transferência reforçada e mais eficiente das metodologias para os seus parceiros. Esta fase permitirá também prosseguir e consolidar as dinâmicas lançadas a nível do conjunto dos setores agrícolas e agro-alimentares peri-urbanos (produção e comercialização) criados em Moçambique, Congo Brazzaville e na Guiné-Bissau.

Nossos compromissos

  • Acompanhar os horticultores a utilizar métodos de produção agroecológicos

  • Promover os sistemas alimentares territoriais sustentáveis

  • Reforçar as capacidades dos atores locais para perenizar as atividades e influenciar as políticas públicas agrícolas

O projeto em ação

  • Formar os agricultores para a horticultura agro-ecológica e desenvolver uma rede de horticultores líderes
  • Capacitar as cadeias agroecológicas já criadas
  • Desenvolver a produção e comercialização de insumos agroecológicos: biopesticidas, fertilizantes naturais
  • Comercializar produtos agro-ecológicos através do desenvolvimento de redes de comercialização e iniciativas de venda (cooperativas, parcerias com lojas que promovem produtos naturais, restaurantes, supermercados, etc.)
  • Organizar eventos de sensibilização sobre o «consumir local» e a alimentação sustentável
  • Fortalecer a parceria com as Universidades e sua conscientização sobre a agroecologia
  • Reforçar técnica e metodologicamente as ONG parceiras para que possam desenvolver metodologias ESSOR e promover a agroecologia
  • Favorecer o desenvolvimento de redes nacionais de promoção da agro-ecologia
A pepita !

ESSOR trabalha com uma metodologia própria do sector Agri, a Formação Agrícola Participativa, que foi aperfeiçoada ao longo dos anos. Afigura-se agora necessário simplificar esta metodologia, muito exigente, para que seja mais facilmente transferível para outros parceiros, num período mais curto (máximo de 12 meses em vez de 24 meses). É igualmente necessário adaptar-se às necessidades dos beneficiários: a FAP é um processo bastante longo, que exige uma longa mobilização da sua parte (4 a 5 horas em cada formação). Os critérios da FAP serão, por conseguinte, revistos, a fim de propor uma nova metodologia: a FAP leve.

Pedi para fazer parte da formação e rapidamente me destaquei ao me voluntariar para ser responsável por um grupo. A equipe do projeto encorajou-me a candidatar-me a animadora agro-ecológica. Consegui o emprego porque a equipe me achou muito motivada e disposta nas atividades. Quero muito divulgar as boas práticas da minha avó, ela própria horticultora. Hoje, com este trabalho, sou independente!
Silvina 33 anos Bissau (GB)

Alguns dados...

  • 1500 horticultores apoiados (50% mulheres e 60% jovens)
  • 23 pequenos empreendedores apoiados no desenvolvimento da sua atividade
  • 9400 famílias de consumidores abastecidas com vegetais orgânicos
  • 3 ONG parceiras
  • 25 membros de instituições parceiras ou redes

Ao nosso lado neste projeto

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