Contribuir para a redução das desigualdades sociais através da criação de oportunidades para os grupos vulneráveis e do reforço do sector de ação social.
Locais de intervenção
Classificados respectivamente 186o, 180o e 177o de 189 países em termos de IDH (PNUD, 2018), Chade, Moçambique e Guiné-Bissau estão entre os 12 países mais pobres do mundo. Estes países enfrentam instabilidade política e institucional, acentuada pela crise sanitária da COVID-19, o que dificulta o seu desenvolvimento. O acesso da população a serviços essenciais como a saúde, educação, justiça, identificação civil, formação e emprego é muito desigual e está longe de satisfazer as necessidades de uma grande parte da população. Embora tais serviços sociais existam, a sua acessibilidade às populações desfavorecidas é dificultada por dificuldades materiais (custo, transporte) e pelo fraco conhecimento dos serviços e das suas condições de acesso, bem como pela baixa capacidade dos serviços de conhecer as necessidades reais da população e de lhes dar resposta. Além disso, nestas áreas há poucas oportunidades de participação social, económica, profissional e cívica.
De 2019 a 2022, ESSOR implementou a primeira fase do projecto “Particip’Ação”, durante a qual mais de 70.000 pessoas foram acolhidas graças aos seus Balcões de Informação e Orientação Social e Profissional (BIOSP) criados em zonas desfavorecidas. ESSOR e os seus parceiros desejam embarcar numa nova fase de desenvolvimento. No final desta fase, ESSOR e os seus parceiros pretendem perpetuar todos os sistemas BIOSP nas sete cidades onde operam, tanto em benefício dos beneficiários como a nível da governação nacional e local do sector.
Nossos compromissos
Promover o acesso equitativo das populações a serviços sociais básicos de qualidade
Reforçar a sociedade civil na identificação e procura de soluções para os problemas que afectam a população
Divulgar boas práticas e ferramentas digitais para reforçar os atores públicos locais no processo de monitorização e avaliação dos programas de desenvolvimento social
O projeto em ação
- Criar ou consolidar 11 BIOSP fixas e 4 unidades móveis
- Formação de agentes sociais em metodologia, apoio psicossocial, direitos humanos, etc.
- Acolher, ouvir ativamente e acompanhar as populações vulneráveis
- Orientar as populações a serviços sociais que satisfaçam as suas necessidades
- Reforçar a capacidade das organizações locais para diagnosticar as questões sociais
- Co-construção de uma ferramenta digital para diagnóstico socioeconómico comunitário
- Ligação em rede dos atores da proteção social e melhoria da resposta conjunta
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Com a ajuda de uma ferramenta digital de diagnóstico doméstico, desenvolvida pela ESSOR como parte deste projeto, denominada Ficha Sócio-Económico, as equipas da BIOSP serão capazes de identificar as famílias mais vulneráveis nas áreas de intervenção, oferecer-lhes apoio à medida e avaliar o impacto. Todos estes dados serão agregados em diagnósticos de vulnerabilidade de zonas e serão partilhados com todos os parceiros e partes interessadas na proteção social. Para além de ser um instrumento de responsabilização, a Ficha Sócio-Económica será um instrumento de orientação nos três países de intervenção.